29 janeiro 2012

The Secret



Há uma palavra que pertence a um reino que me deixa muda de horror. Não espantes o nosso mundo, não empurres com a palavra incauta o nosso barco para sempre ao mar. Temo que depois da palavra tocada fiquemos puros demais. Que faríamos de nossa vida pura? Deixa o céu à esperança apenas, com os dedos trêmulos cerro os teus lábios, não a digas. Há tanto tempo eu de medo a escondo que esqueci que a desconheço, e dela fiz o meu segredo mortal.


(Clarice Lispector)

27 janeiro 2012

Yesterday, there was so many things...



Ontem havia tantas coisas
Que nunca me contaram
Agora que estou começando a aprender
Eu sinto que estou crescendo

Porque os dias passados não significam nada para mim
Fotos antigas que eu sempre verei
O tempo apenas desbota as páginas
No meu livro de memórias
Preces em meus bolsos
E sem segurar o destino
Eu vou me manter mudando
Sem tempo para fixar meus pés

Porque os dias passados não significam nada para mim
Fotos antigas que eu sempre verei
Algumas coisas poderiam ser melhores
Se nós apenas as deixássemos ser

Dias passados não significam para mim
Dias passados não significam para mim
Não significam para mim (Não significam para mim)

Ontem havia tantas coisas
Que nunca me mostraram
De repente agora eu percebo
Que estou nas ruas e completamente sozinho

Porque os dias passados não significam nada para mim
Fotos antigas que eu sempre verei
Eu não tenho tempo para relembrar novidades antigas

Dias passados não significam para mim
Dias passados não significam para mim
Dias passados não significam para mim
Dias passados (Dias passados)

25 janeiro 2012

Verso


“Minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite.”

Clarisse Lispector

23 janeiro 2012

A Fera

"Era uma vez...
Há muitos anos, em uma terra distante, viviam um mercador e suas
três filhas . A mais jovem era a mais linda e carinhosa, por isso
era chamada de "BELA".



Tem um tempinho, que eu fiquei com vontade de assistir a esse filme, estava vendo um programa que fala dos proximos lançamentos de filmes e acabou mostrando uma pequena entrevista com o elenco do filme. Me apaixonei logo, pois amo a história " A Bela e a Fera" e esse filme é uma adaptação do desenho da Disney.



Sinopse: 


Kyle (Alex Pettyfer) era um jovem bem sucedido e cobiçado pelas mulheres, que defendia que a aparência era tudo. Um dia, ao tentar humilhar Kendra (Mary-Kate Olsen), ela lhe lança um feitiço que o deixa com o rosto desfigurado. Envergonhado com o visual, ele se esconde e passa a viver isolado em um apartamento comprado pelo pai, tendo a companhia de sua empregada Zola (Lisa Gay Hamilton) e Will (Neil Patrick Harris), um professor cego contratado para lhe dar aulas particulares. A maldição tem o prazo de um ano, sendo que caso Kyle consiga fazer com que uma mulher consiga amá-lo pelo que ele é, não por sua aparência, ela será desfeita. Desiludido, Kyle volta a ter esperanças quando se aproxima de Lindy (Vanessa Hudgens), uma colega de colégio bem diferente das mulheres com quem conviveu até então.




18 janeiro 2012

Resenha: Silêncio

Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
Gente, estou em momento de surto total O.o
Há poucos minutos, acabei de ler Silêncio, o terceiro livro da saga Hush hush e pra quem nao sabe, eu sou louca por essa saga, fanatica, viciada e sei lá mais o que, de pois de "Harry Potter" e "Hunger Games" é a saga que eu mais gosto, então eu acho que voces entenderam o motivo do meu surto né? Meu coração ainda esta acelerado por causa dos momentos finais... eu quase tive um ataque do coração!
Titia Becca arrasou como sempre. Em "Sussurro", fiquei louca com os momentos #hot do livro, e em "Crescendo" fiquei com muita raiva do Patch. J
á em "Silêncio" tudo o que eu esperava não aconteceu, não vou dizer que os momentos quentes nao existem no livro, não, mais ele é mais puxadoi pro lado romantico dessa vez, e eu conheci um lado do Patch (ou Jev) que até então, desconhecia e sem falar também na minha raiva pelo Hank Millar, aquele cara é um monstro, literalmente! E Scott, Scott Parnel, nossa, não sei voces, mais gosto muito dele, embora ele seja um nefilim e tentou dar em cima da Nora, me diverti muito com ele e com os ataques de ciúmes do Patch (kkk...)
Enfim, chega porque senão, daqui a pouco vou contar tudo o que acontece no livro e acreditem, eu amo dar spoiler.

Nora Grey não consegue se lembrar dos últimos cinco meses. Depois do choque inicial de acordar em um cemitério e descobrir que ficou desaparecida por semanas, ela precisa retomar sua rotina, voltar à escola, reencontrar a melhor amiga, Vee, e ainda aprender a conviver com o novo namorado da mãe. Em meio a tudo isso, Nora é assombrada por constantes pensamentos com a cor preta, que surge em sua mente nos momentos mais improváveis e parece conversar com ela. Alucinações, visões de anjos, criaturas sobrenaturais. Aparentemente, nada disso tem a ver com sua antiga vida. A sensação é de que parte dela se perdeu. É então que o caminho de Nora cruza o de um sexy desconhecido, a quem ela se sente estranhamente ligada. Ele parece saber todas as respostas… e também o caminho até o coração de Nora. Cada minuto a seu lado confirma isso, até que Nora se dá conta de que pode estar apaixonada. De novo. “O relacionamento tempestuoso entre Nora e Patch, o típico bad-boy, é verdadeira e perturbadoramente sedutor.” 

17 janeiro 2012

Livro "Redenção" em Pré-Venda

Olá!
Hoje recebi um email da nossa escritora afiliada, a Livia, autora de Redenção com uns links de umas postagens, fiquei super feliz quando abri eles em um deles vi uma revista linda e no outro estava a pré-venda do livro que já tem data para lançamento.


Qualquer duvida que tiverem, ou já quiserem comprar para garantir o seu livro, fale direto com a autora. Contatos abaixo:

Twitter: @redencaobylilo
Email: liloflor@gmail.com


Mais informações no blog oficial: http://redencaobylilo.blogspot.com/


10 janeiro 2012

As Aventuras de um detetive chamado Sherlock Holmes


Todo mundo conhece ou já ouviu falar de Sherlock Holmes, o detetive inglês que era capaz de contar detalhes da vida de uma pessoa só de examiná-la detidamente por alguns minutos, tal era sua sagacidade e capacidade de dedução. Esse personagem da literatura, criado pelo médico inglês Arthur Conan Doyle (1859-1930), tornou-se tão famoso que muita gente pensa que ele era real. Os casos de Sherlock Holmes já viraram filmes, peças de teatro, livros e muito mais. Até o Jô Soares escreveu sobre ele no livro O Changô de Baker Street, em que faz uma paródia do detetive e de seu amigo e parceiro Dr. Watson. No “Enigma da Pirâmide”, da década de 80, Barry Levinson retrata essa mesma dupla quando eram ainda adolescentes, mostrando os primeiros interesses de Sherlock e os costumes que iriam mais tarde caracterizar sua personalidade adulta.

Agora é a vez do inglês Guy Ritchie mostrar no cinema o seu Sherlock Holmes. O filme estreou aqui em São Paulo nesta semana, no dia 08. Como super fã do intrigante detetive, eu estava lá no dia da estreia, no primeiro horário, para assistir ao filme. A expectativa era grande, e também o medo. Medo de que o personagem não correspondesse à imagem que eu guardava dele na imaginação, desde os tempos de adolescente, quando eu devorava as histórias do Sherlock Holmes. O filme surpreende, sem dúvida, e vou contar por quê.

Surpreende porque a aparência física do Holmes está mudada: aquele chapéu xadrez, de abas baixas, enfiado na cabeça, deu lugar a um chapéu preto, de copa mais alta, que compõe um visual mais bem adaptado aos gostos atuais (aquele primeiro seria ridículo mesmo). Surpreende, também, ao mostrar um Holmes pugilista e bom de briga, e não só ele, como também o Dr. Watson, fato que não se percebe nos livros. Passado o primeiro impacto (o primeiro susto, que foi rápido), observa-se que o Sherlock que estava ali só era diferente na aparência, a alma era a mesma. Estava ali o mesmo homem obcecado por casos misteriosos, os quais procurava desvendar custasse o que custasse, mesmo sabendo que a polícia ficaria com os louros da vitória. O que importava mesmo era sua satisfação pessoal por conseguir desvendar mistérios que ninguém conseguia. Estava ali, também, uma característica muito cara aos ingleses: o orgulho. Holmes é orgulhoso, só aceita os casos que quer, não se deixa atrair pelo dinheiro nem pela posição social de ninguém. Outros traços da personalidade de Holmes que foram muito bem captados e mostrados no filme, são, por exemplo, sua paixão por experiências com substâncias químicas (ele de fato era um alquimista que trabalhava no laboratório de um hospital no começo de sua carreira de detetive, no conto “Um estudo em vermelho”); sua tendência à depressão (ocasiões em que não queria falar com ninguém); sua hiperatividade (quando não estava entorpecido pela cocaína).


Quanto ao Holmes bom de briga, a surpresa vem pelo fato de que, nas histórias, Holmes geralmente resolve seus enigmas com o uso do raciocínio e de truques (ele era ótimo nos disfarces, mudava a expressão, o jeito, tudo), não na luta corporal. Mas essa qualidade que foi acrescentada ao Holmes, o Guy Ritchie não tirou do nada. Holmes, além de ter o hobby do violino, que ele gostava de tocar, gostava também de boxe e esgrima. Guy apenas fez seu Sherlock pôr em prática algumas habilidades que já possuía e não eram exploradas. O mesmo se pode dizer em relação ao (teoricamente) pacato Dr. Watson: ele tinha servido à marinha britânica e tinha passado seus maus bocados em serviço. É de se acreditar que ele não fosse nenhum tonto e soubesse bem se virar na hora do aperto, inclusive, nas confusões em que Holmes o metia.

Uma grande tacada do diretor do filme, essa sim, uma ótima surpresa, foi dar maior expressão à personagem feminina, Irene Adler. Aqui, mais do que em qualquer parte, Guy Ritchie torna reais traços apenas esboçados ou insinuados pelo criador de Sherlock. Irene Adler é a única mulher que atraiu a atenção e a admiração de Sherlock Holmes, que só se refere a ela como “a mulher”. Na história “As cinco sementes de laranja”, Holmes conta que foi vencido apenas quatro vezes em sua vida: três, por homens, e uma vez, por uma mulher: Irene Adler.

Não só as caracterizações de personagens estão bem realizadas, mas também o cenário: uma Londres sombria, misteriosa, adequada para a narrativa baseada em feitiçaria e magia que o filme apresenta. Aliás, essa temática também é bem apropriada: os casos que chegavam até Holmes eram aqueles que a polícia não se interessava por investigar ‒ como este, que envolvia o sobrenatural ‒ ou aqueles que constituíam altos segredos pessoais ou de Estado.


Vale lembrar, ainda, que as performances dos atores estão ótimas, O Robert Downey Jr. faz o perfeito Sherlock “loco”, desleixado (fato exagerado no filme para dar o toque de humor), que se entupia de drogas e de fumo, solitário, que falava pouco (a única queixa de Watson no filme em relação a Holmes é que ele não fala sobre suas intenções), metido o tempo todo em seu quarto com suas investigações, suas experiências químicas e seus jornais. O Dr. Watson, único amigo de Holmes, vivido por Judy Law (que está um gato!), ganhou participação maior na história, o que representou um ganho no quesito do charme e da ação.

Para não me alongar demais, pois esse assunto me empolga muito, vou apenas falar da questão das cenas de pancadaria do filme. Na verdade, elas entrariam no lugar dos raciocínios e dos processos investigativos de Sherlock, que talvez ficassem muito aborrecidos para o público de hoje. E o filme foi concebido para encher o cinema, tem a mesma vocação de alcançar o público comum, como acontecia com o livro. E, como os gostos mudaram, é natural que a narrativa do cinema acompanhe essa mudança.

Para finalizar, não posso deixar de mencionar um venenozinho que o Guy Ritchie inoculou no filme. Quem não percebeu que em certas cenas ele insinua que Holmes tem uma “consideração” por Watson que vai além da amizade? Isso eu garanto que não tem no livro não… Mas, digamos que ele buscou dar expressão a um traço intimamente oculto, secreto, jamais evidenciado pelo criador, mas “possível”, na leitura do cineasta. A arte tem suas licenças. Em resumo, o filme não decepciona, agrada, pois embora em estilo atualizado, mantém a essência original dos personagens, que é o que sempre garantiu o charme das histórias de Sherlock Holmes.

06 janeiro 2012

Resenha: Insaciável

Acabei de ler "Insaciável"!!
E o que tenho a dizer? O livro é incrivel, um dos melhores da Meg Cabot.
É totalmente diferente do que eu esperava, a leitura é ótima, e tenho que dizer que nao me decepcionei nenhum pouco com o final da história dessa vez.
Embora esse nao seja um livro com vampiros e sim "de" vampiros e quisesse que a personagem principal ficasse com o caçador (me apaixonei por ele)... enfim, valeu a pena, mais um livro na lista dos lidos :D

Sinopse: 

Considerada a rainha dos adolescentes, Meg Cabot também sabe tecer uma trama adulta cheia de humor e aventura. Diálogos rápidos, cenas afiadas e referências para lá de atuais são sua marca registrada. Então, a onda vampiresca não podia escapar de seu olhar crítico. Em Insaciável, ela faz uma bem humorada reflexão sobre a moda de caninos alongados que tomou conta da cena pop mundial: seja em filmes, livros, séries de televisão ou músicas.
No divertido Insaciável, Meena Harper é uma roteirista de novelas que acaba de perder uma sonhada promoção para a sobrinha dos produtores executivos da emissora. Uma perua sem talento, sem nenhum comprometimento com os personagens e cuja única preocupação é o próprio peso. Para piorar, a primeira providência de sua nêmesis foi inserir vampiros na trama. E Meena logo se vê obrigada a escrever sobre os sanguessugas, apesar de não acreditar na sua existência.
Não que Meena, diminutivo de Wilhemina (alusão a Bram Stocker aqui!), seja uma cética completa. Nem poderia. Ela consegue dizer quando — e como — todos que conhece vão morrer. Mas seu dom sombrio não a torna exatamente popular. Depois de algumas decepções, ela simplesmente acha mais simples avisar as pessoas para mudarem itinerários, visitarem o médico, sem nenhuma outra informação. É por isso que ela acha estranho quando conhece Lucien Antonesco, o belo e misterioso príncipe romeno e primo de seu vizinho, e não capta nada.
O problema é que Lucien já está morto. Apesar de parecer ser tudo o que Meena sonhou encontrar num namorado. Descontando a parte em que ele está no meio de uma guerra entre clãs vampiros rivais e fugindo da Guarda Palatina, caçadores de demônios à serviço do Vaticano. Sua história com ele pode se transformar em um pesadelo em um piscar de olhos. Talvez seja a hora de Meena começar a prever o seu próprio futuro… Se é que o tem.

05 janeiro 2012

Encontro



Você que sempre sonhei
Surgiu no momento em que falhei
Talvez quando mais precisei

No momento em que mais pareço errada
Quando todo sentido falha
A falta da realidade me trás você

E neste instante em que tudo para
Saio desta realidade transitória
E encontro o mundo

E neste momento indistinto
Espanto-me e saio furtivamente
Tento voltar ao meu abandono

Tarde algo forte como um imã prende
Retorno vulnerável e inteira
E isso me fortalece

É tudo tão oportuno
E ao mesmo tempo desfavorável
Apenas uma linha tênue nos prende

Esse mágico encantamento
Muda as nuvens dos nossos olhos
Já não há mais tristeza
Sentimentos de toda sorte
Invade-nos os poros
Transpira nossas mentes

E tudo tão incoerente
Tipo canoa sem remo
Mas não do tipo barco furado

E tudo isso nos prende
Melhora-nos como gente
Mas não ensina nenhuma lição

Apenas nos conhecemos
Mostramos abertamente nossas essências
Inebriantes descobertas

Doces e embriagantes conversas
Viajei ao som da sua voz
E adormeci sob a proteção dos seus olhos

Segurança é tudo que senti
Quando em teus braços me envolveu
E o seu amor declarou

E mesmo agora no mundo
Lançada a realidade cruel
Ando segura e contente

Ao me permiti conhecer-te
Busquei por mim
E encontrei a minha essência.

Autora: Fabiana

04 janeiro 2012

Doce surpresa!

Oi Pessoas,
é a Taiany de novo...

 Putz,ontem,no segundo dia lendo Marley e eu,um pouco depois da metade do livro,chorei pela primeira vez desde comecei a le-lo.Como uma defensora de gatos pode se apaixonar tanto por um cachorro?Talvez acabe de le-lo hoje e está semana posto uma resenha aqui sobre esse livro que me surpreendeu.