31 outubro 2012

A Menina Que Não Sabia Ler



1891. Nova Inglaterra. Em uma distante e escura mansão, onde nada é o que parece, a pequena Florence é negligenciada pelo seu tutor e tio. Guardada como um brinquedo, a menina passa seus dias perambulando pelos corredores e inventando histórias que conta a si mesma, em uma rotina tediosa e desinteressante. Até que um dia Florence encontra a biblioteca proibida da mansão. E passa a devorar os livros em segredo. Mas existem mistérios naquela casa que jamais deveriam ser revelados. Quem eram seus pais? Por que Florence sonha sempre com uma misteriosa mulher ameaçando Giles, seu irmão caçula? O que esconde a Srta. Taylor? E por que o tio a proibiu de ler? Florence precisa reunir todas as pistas possíveis e encontrar respostas que ajudem a defender seu irmão e preservar sua paixão secreta pelos livros - únicos companheiros e confidentes - antes que alguém descubra quem ousou abrir as portas do mundo literário. Ou será que tudo isso não seria somente delírios de uma jovem com muita imaginação?


Inacreditável. Esse é o pensamento que fica quando acabamos de ler esse livro. Com uma escrita simples, o autor consegue fazer com o que o leitor sinta exatamente o que a personagem está sentindo, ódio, frustração, felicidade...
"A Menina que Não Sabia Ler" (titulo original "Florence and Glies") conta a história de Florence , uma menina de doze anos que mora em Blithe (Nova Inglaterra) com seu irmão e os empregados numa espécie de castelo (isso não fica muito claro no livro, mas é o que se entende quando ler).
A vida de Florence é tranquila. Dividindo seu tempo entre ler às escondidas (os empregados de Blithe não podem saber que ela aprendeu a ler, senão contarão tudo a seu tio) e brincar com seu irmão, Giles, e seu amigo, Theo, Florence passa os dias nas áreas externas da casa, como qualquer criança do século XIX. Tudo está indo bem quando a Srta. Taylor, a nova preceptora, aparece. Ela é má, fria e misteriosa, e Florence não gosta nem um pouco dela. Tem alguma coisa errada em seu jeito de ser… Será que é porque ela lembra muito a Sra. Whitaker, a antiga preceptora que morreu afogada no lago de Blithe?
Dona de uma personalidade bastante forte,Florence cisma com a Srta. Taylor de um modo que ninguém a convence do contrário. A partir daí, o livro engata numa série de acontecimentos sinistros que levam Florence a descobrir que a Srta. Taylor, a quem Giles se apegou muito, tem duas passagens compradas para a Europa. É claro que, para Florence, a preceptora quer sequestrar seu irmãozinho, e a partir disso ela vai fazer de tudo – tudo mesmo – para impedi-la.


19 outubro 2012

Romeu e Julieta

Em Verona, na Itália, por volta de 1600, a rivalidade entre os Montecchios e os Capuletos acentua-se e os conflitos estendem-se a parentes e criados, apesar do apelo do príncipe pela paz.Num baile de máscaras na casa dos Capuletos, Romeu Montecchio conhece Julieta Capuleto.
A paixão é mútua e instantânea.Ao descobrir que pertencem a familias inimigas, os dois se desesperam.Resolvem casar-se secretamente, com a cumplicidade de frei Lourenço.No entanto, o destino desse amor seria trágico.

"Romeu: Se minha mão profana o relicário, em remissão aceito a penitência: meu lábio, peregrino solitário, demonstrará,com sobra, reverência. Julieta: Ofendeis vossa mão bom peregrino, que se mostrou devota e reverente.Nas mãos dos santos pega o paladino.Esse é o beijo mais santo e conveniente."


A obra de William Shakespeare, o livro Romeu e Julieta conta a história de duas familias que há muitos anos herdara de seus antepassados uma inimizade, a qual trazia consigo grandes tragédias, essa inimizade tinha como sobrenome os, Montechios e os Capuletos, mas o foco principal da história dramatica de Shakespeare, eram seus herdeiros, Romeu Montechios e Julieta Capuleto, vieram se apaixonar numa festa na casa dos Capuletos, na qual Romeu entrava como intruso, mesmo percebendo a sua presença o Sr. Capuleto não se incomodou, pois tinha grande admiração pela imagem do jovem Montechios.
Mas impulcionados por uma avassaladora paixão, ambos não exitaram em se casar as escondidas, hora depois do feito aquele nobre moncebo veio a se intristecer com a morte de seu fiel amigo Mercúrio que foi morto por um Capuleto que ao mesmo recebeu a sentença, pelas mãos de Romeu que recebera o exilio como castigo. Fazendo com que Julieta com grande desespero pelo indicio de que seria abrigada a casar-se com Paris, forjasse uma morte como o padre, que era cumplice do casamento desses dois jovens apaixonados, mas Romeu não tomado conhecimento desses planos acaba se matando no tumulo da família Capuleto, Julieta após acordar e presenciar seu amado morto a mesma, tomeou um punhal sobre seu peito e veio a falecer sobre o cadaver de seu amado. Depois de presenciar essa trágica imagem, a família Capuleto foi solidaria as dores de ambos, e o amor dos dois enudou e mudou a história futura que daí pra frente seria escrita pelos Montechios e Capuletos de uma forma diferente.

Para deixar quem ainda não leu com água na boca....


“Naquela noite, Romeu não conseguia pegar no sono. Guiado pelo profundo amor que já sentia por Julieta, entrou escondido no jardim dos Capuleto e, morrendo de saudade, ficou olhando para a janela de Julieta. De repente, a porta da varanda se abriu, e ela surgiu. Sem perceber a presença dele no jardim, Julieta disse, suspirando, para a lua:
- Oh! Por que Romeu é um Montecchio? Mas que diferença faz? Montecchio ou Capuleto são apenas nomes. Só o seu nome é meu inimigo! A você, meu amor, ofereço o meu coração!
Então Romeu saiu das sombras dos arbustos e, iluminado pela intensa luz do luar, disse a ela:
- Eu tomo a sua palavra, amada Julieta, e em troca ofereço o meu coração!
- É você, Romeu de Montecchio? – perguntou Julieta, incrédula.
- Nem Romeu nem Montecchio, se esses nomes não lhe agradarem – respondeu ele. – Chama-me de amado e serei novamente batizado!
Assim, Romeu e Julieta ficaram conversando e só se deram conta de que as horas haviam passado ao ouvirem a voz da ama chamando Julieta.
- Tenho de ir – disse Julieta, apressada – mas, Romeu, se você me ama a ponto de querer casar comigo, então me mande um recado dizendo onde e quando será a cerimônia. Enviarei a minha ama como mensageira, às nove horas! Não esqueça, amanhã às nove! – e assim entrou apressada para o quarto, retirando-se da sacada.
Com olhos sonhadores, Romeu observava a janela iluminada e, suspirando, disse:
- Durma bem, minha amada! Vou agora ao mosteiro pedir ajuda ao frei Lorenzo. Ele terá de nos casar manhã mesmo, para a consagração da nossa felicidade!”